Abilio Lourenço Martins

Wolfgang Amadeus Mozart

Salzburgo, Áustria - 27 jan 1756

Viena, Áustria – 1791

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Provavelmente o mais prodigioso músico de todos os tempos.

Filho de um músico talentoso, as primeiras experiências musicais de Mozart consistiram em ouvir as aulas da sua irmã Nannerl, também uma criança prodígio. Conhecendo bem os filhos, seu pai, Leopold, acredita ter em Nannerl uma promissora pianista. Contudo, dá-se rapidamente conta de que o verdadeiro prodígio, o que possui dotes realmente excepcionais é Wolfgang.

Orgulhoso e também ambicioso, dedica-se a exibir os filhos perante a nobreza de Viena e em algumas cortes europeias.

Nos anos de 1765 e 1766, o menino dá concertos em Londres assimilando conscientemente a influência de Johann Christian Bach (filho de Johann Sebastian Bach).

Alguns biógrafos de Mozart suspeitam de que Leopold Mozart teria colaborado nas primeiras composições do filho, visando enganar o mundo.

A verdade é que o leque da produção musical do jovem Mozart foi crescente e extraordinário. Acredita-se que nenhum outro compositor foi tão bem sucedido. Mas é em suas óperas que está a chave do seu estilo essencial. A sua herança para a humanidade é gloriosa: 39 sinfonias, dezoito missas, 22 sonatas para piano, 28 concertos parapiano, quatro para violino, 21 óperas, entre outras composições para orquestras.

Mozart apaixonou-se por Constanze Weber em 1781 e casou-se com ela em 1782. De seus seis filhos apenas dois sobreviveram.

Faleceu no ano de 1791 deixando inacabada a obra controvérsia do Réquiem que um desconhecido lhe encomendou nos últimos tempos de sua vida, e que Mozart, sacudido por acessos histéricos, acreditava escrever para os seus próprios funerais.

Albert Eistein, referindo-se à Mozart: “Não podemos desprezar a espécie humana sabendo que Mozart foi um homem”.

Observação:

Interpretando a belíssima “Sonata Para Piano No. 16”, o talentoso Emmanuel Teófilo Furtado Filho, titular da cadeira número 10, da Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes.