Poesias

ANTÔNIO EDMILSON DE SOUSA LOPES

(EDMILSON PROVIDÊNCIA)

Acadêmico Correspondente – Crateús–CE

 

Meu amigo eleitor

Bom dia como é que ta

Sua família vai bem?

Bonito o seu lugar

Vim aqui quero saber

Já tem em quem votar?

- Lhe digo o seguinte

Meu caro companheiro

Você não é o último

E nem será o primeiro

Mas nesta eleição

Só voto por dinheiro

- Defendo a educação

Estrada pra se andar

Melhoria na saúde

A segurança deste lugar

Por isso caro eleitor

Seu voto não vou comprar

- Deste jeito vai rodar

Com certeza pode crer

O povo ta acostumado

A assim proceder

Se não quiser comprar

A outro eu vou vender

- Amigo pense bem

Refl ita na decisão

Seu futuro ta em jogo

E toda nossa região

O homem que vende o voto

Não vale nenhum tostão

Eu tô lá preocupado

Desculpe se lhe ofendi

Aqui não fi zeram nada

Progresso eu nunca vi

E na eleição passada

Meu voto também vendi.

- Esta triste realidade

Agora ta explicado

Falta emprego moradia

E esgoto saneado

O político não lhe deve

Pois seu voto foi comprado.

- Dizem que o eleitor

É bobão e alienado

Se engana direitinho

Quem assim tenha pensado

E se o político for corrupto?

O povo ta é ferrado.

Erro não conserta erro

Assim diz o ditado

Comprar voto, vender voto

Nenhum é acertado

Tudo vai dar cadeia

E regime fechado.

O voto não tem preço

E sim muita conseqüência

O que o político fala

Não é o que o eleitor pensa

Assim vê o poeta

Edmilson Providência.

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