Crônicas

José Solon Sales e Silva
Titular da Cadeira Nº 34 - Patrono: Cônego Francisco José Aragão e Silva

 

          Uma paraibana firme. Humberto Teixeira, um cearense de Iguatu e Luiz Gonzaga, um pernambucano de Exu, foram os responsáveis por um baião famoso e que divulgou a fortaleza da mulher paraibana. Muitas teorias e fatos históricos para explicar a força da mulher paraibana. Eu tenho uma também.

            Nossa Senhora de La Salette, aparece no século XIX a Melânia e Maximino na vila de La Salette, na França. A mãe ou os pais de D. Salete conheciam esta história. Fé e devoção certamente cercavam esta família. Nossa Senhora nos apareça sempre e nos guarde. Que sempre seja assim. Plena de amor e de zelo pela humanidade. Senhora de La Salette. Senhora, mãe agregadora. Senhora sempre fecunda e cuidadora. Senhora de tantas e tantas invocações. Simplesmente Senhora, a Maria, mãe de Cristo, para não dizer Jesus, o que deu sua vida pela humanidade.

            Pois, creio que D. Salete não chegou a tanto, mas deu vida ao Augusto César ao Edson e a outra Maria, esta Maria do Carmo, certamente em alusão a Nossa Senhora do Carmo, título de Maria, a mãe do Cristo Jesus. Desta invocação mariana surgem a Ordem das Carmelitas, mas isso é história para outros escritos.

            Pois, conheço, de toda esta parentela somente Carlos, Carminha (a Maria do Carmo), Carlinhos e Marina. Já os vi, já os abracei e afaguei e confesso que a energia deles é muito positiva.

            Contar-lhes-ei mais. Meu tesouro, como sempre chamei Vitória, conheceu o Carlinhos nos jogos da internet. Depois foram namorar. Eu “pai véi”, sempre atento e modéstia a parte zeloso, a toda hora protegendo nossas crias, consigo conduzir todos os processos serenamente. A forma é tão serena que me aparece uma Salete. E eu desesperado para abraçar e beijar D. Salete ou, para mim, somente Salete, por admirá-la pelo que diz minha mulher, Fátima Helena, pessoa que tem dificuldade no trato social, pois é muito seletiva. E minha mulher admira D. Salete, a avó de Carlinhos é iluminada pois conquistou minha mulher.

            Então a apreciação de Vitória sobre Salete ou se preferirem D. Salete vem pelo aspecto glutão dos Pereira da Silva. Vitória, assim como meus outros filhos, eu e meus irmãos comemos até sopa de pedra. Isso herdamos do meu lado paterno. Vitória ama sopa, leite com farinha e carne assada, leite com gerimum, leite com cuscuz e D. Salete fez cuscuz pra meu tesouro.

            Segundo relatos D. Salete ou Salete gosta de tudo muito limpo e minha mulher também. Nossa Senhora da Salete que apareceu para as crianças, triste e chorando, apareceu para minha família como uma paraibana autêntica. Sempre fui e serei uma pessoa muito grata, ainda mais sob os auspícios de Nossa Senhora da Salette e de D. Salete, Nossa Senhora do Carmo e São Carlos, a quem fico devendo eternamente pela acolhida a parte da minha família.

            D. Salete, feliz em conhece-la por meios dos outros. Carlinhos, feliz pelo seu momento com minha amada Vitória. Carlos, Maria do Carmo ou mesmo Carminha, sem palavras, aliás elas existem e vou dizer: gratíssimo a todos vocês. Mas a crônica é efetivamente para D. Salete ou Nossa Senhora da Salette, que sintetiza o que dizemos. Eu disse. Gratidão sempre.

Coco, 02/03/2023

 

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