Titular da Cadeira Nº 34 - Patrono: Cônego Francisco José Aragão e Silva
Final dos anos 20. Precisamente em 1929, Antônio Solon de Farias e Silva cursava o quarto ano da Faculdade de Odontologia e Farmácia do Ceará. Rua Barão do Rio Branco, em Fortaleza, era o endereço. Golpe. Revolução de 30. Faltava somente um ano para concluir o curso e este foi fechado por ordem de Getúlio Vargas. Pena!
Em linguagem de hoje, “nada há ver”... Coitado dos alunos. Um ano depois através de um decreto o Governo Federal permitia que os alunos de estavam cursando do quarto ano em diante, dos cursos que foram fechados pela revolução, poderiam clinicar, mas somente no interior dos estados. Ahahah!!! Boa saída para eles, melhor ainda para os profissionais... Não fosse isso não teria nascido numa cidade esplendorosa!
Meu pai começa a andar pelo interior do Ceará, embora ele tivesse nascido no semiárido cearense, terra seca, esturricada, brava. Tamboril. Começou a andar pela zona norte do Ceará. Canindé, inicialmente. Tamboril, muito pequena para os seus sonhos. Tianguá, muito sem personalidade... zona de confluência, mas não era de trem, a tônica do inicio do século. Procurava ele um lugar ideal. E o ideal não há...
Chegou ao Ipu. Pé de serra. Anos 30 do século XX. Visionário?! Confluência do sertão com a serra. E a serra era da Ibiapaba... Claro que hoje sabemos que é Cuesta da Ibiapaba.
Elucubrações a parte, ele casou-se com uma tamboripuense e foi morar no Ipu no Quadro da Igrejinha, fazendo o seu consultório na sala de visitas do casarão. Tempos depois construiu seu consultório, na Praça Abílio Martins. Ponto central de Ipu, nos anos de 1950. Terreno comprado do Dr. Chagas Pinto e de D. Lídia Aragão Pinto. O casal teve um único filho de nome Milton. Milton Aragão Pinto, ele de Camocim e ela do Ipu. Morreu muito cedo, o Milton, vítima de um acidente...
Pra não desviar do assunto Antônio Solon de Farias e Silva, tamborilense, casado com outra do mesmo lugar, Maria Farias Sales e Silva, foram morar em Ipu. Felicidade! Ali iriam constituir família. Ali iriam ter filhos e serem felizes... E foram.
Era um Dentista por Decreto. Poderia exercer legalmente a profissão de Dentista desde que fosse ao interior e para mim lugar maravilhosamente escolhido, Ipu.... Trabalharam, muito e muito. No Ipu moraram e trabucaram, porque Maria Sales era sua assistente, além de administrar e cuidar dos filhos, da casa, ajudava o marido no consultório. Depois de morar no Quadro da Igrejinha de São Sebastião, nos anos 30, nos 40 mudaram-se para a Rua da Itália e ali também o consultório era na sala de visitas. Coitada da Maria Sales, nunca tinha tido uma sala de visitas...
Final dos anos 40 começam a construir uma casa. Ah! A casa ideal, idealizada, sonhada. Para tanto Antônio Solon manda vir do Rio de Janeiro um livro de arquitetura com plantas de casas, fachadas e paisagismo de jardins. A fachada ele aprovou, mas a planta foi feita por ele próprio. No andar térreo: varanda; sala de entrada; sala de visitas; sala de estar (tempos depois virou sala de televisão, porque nos anos 40 não existia este veículo de comunicação); banheiro amplo com banheira; quarto de dormir com guarda roupa embutido, muito moderno para a época (foi neste quarto onde nasci); copa com lavabo e geladeira a querosene; copa-cozinha; quarto com guarda roupa embutido; dispensa (maior que os quartos, com prateleiras nas quatro paredes); varanda; banheiro com rouparia; cozinha do fogão a lenha; um cacimbão. No andar superior três amplos quartos com um único banheiro. Nos outros 50% do terreno que ia até a Rua da Itália um pomar, para plantar além das duas grandes mangueiras e do cajueiro já existentes quando da compra do terreno, uma serigueleira e o que mais quisesse...
A construção começou depois da Segunda Grande Guerra, tempos difíceis... e o Sr. Antônio Solon era muito cauteloso e exigente, segurança, antes de tudo. Para a construção utilizou concreto armado, muito caro para a época, mão de obra difícil para aqueles tempos. Material quase todo adquirido em Sobral e Fortaleza, pisos, banheira, louças dos banheiros, portões de ferro fundido...
Nesta mesma época constrói o consultório dentário do lado da casa. A casa tinha frente para o sul e o consultório ficava do lado esquerdo de quem olhava da rua para a casa. Pequeno e funcional, três ambiente e um banheiro. O primeiro, a sala de espera. O segundo o consultório dentário para os procedimentos e o terceiro o laboratório de prótese, que ele chamava de gabinete, pois naqueles idos o dentista também era protético, consultava, tirava os moldes e fabricava as dentaduras. Hoje nem existem mais se realizam implantes.
O material dentário era mandado buscar no Rio de Janeiro e chegava via correio, que levava “um século”. Dizia ele que às vezes demorava um ano para chegar. Com o passar do tempo as coisas melhoraram, abriu-se uma casa dentária em Fortaleza, ai pelos anos 50. Desta forma era mais fácil. Pegava o trem para Fortaleza e em cinco dias, no máximo, esta de volta ao Ipu. O que não existia na casa dentária fazia o pedido ali mesmo e esperava um telegrama avisando da chegada do material. Bem mais fácil para ele.
Lembro-me, desde muito pequeno de um móvel apropriado com muitas gavetinhas onde eram guardados os dentes a serem utilizados na confecção das dentaduras. Existiam tamanhos e cores diferenciadas, para cada cliente. Eram em umas cartelas. Ficava ansioso para serem utilizados para eu brincar com a cartela, pois ele me dava. Os dentes eram fixados em uma espécie de massa vermelha, que dava para modelar alguma coisa e a base servia para fazer a divisão nas estradas de terra que fazia no quintal. Curiosamente ainda existem, pois achei na internet o modelo abaixo. Não mudou praticamente nada.
Cartela de Dentes
Fonte: https://www.suryadental.com.br/dente-r11-superior-1d-trilux-vipi-dent.html
Mas a contribuição para a saúde bucal do ipuense foi grande, pois era um tipo de profissional raro nas cidades do interior. Ali clinicou de 1932 até 1974. Acredito que ele era bom ou muito bom no que fazia, pois ainda tenho restaurações feitas por ele e que nunca se desfizeram. Meus irmãos também ainda as têm, e Francisco Antônio, o mais velho de todos também ainda possui restaurações feitas pelo papai. Ora, de sua morte pra cá já se passaram 35 anos e estas restaurações ainda estão em minha boca. Os dentistas atuais ficam admirados com a longevidade de tais restaurações.
Já senti dor de dente e é uma coisa insuportável e tenho certeza que ele amenizou muitas e muitas dores de muitas e muitas pessoas. Atendia a população ipuense e pessoas de todas as cidades circunvizinhas, inclusive pessoas vindas de Acaraú e Camocim. Em Tamboril, mantinha um consultório fechado e atendia ali quando ia às férias da família durante os meses de julho. Na verdade íamos em maio para aproveitarmos as benesses da fazenda durante o inverno e ele nos encontrava lá durante o mês de julho. Ali atendia clientes também oriundos de Crateús e Santa Quitéria.
De alma muito generosa, depois de construir a casa com o consultório na Praça Abílio Martins, mandou fazer um grande quarto com armadores e um banheiro do lado, para clientes que passavam por hemorragia. Ele acolhia-os, alimentava, cuidava, tratava. Ainda não havia o Código de Defesa do Consumidor, mas para ele era uma questão obvia, cuidar pelo espírito de humanitarismo. Escreveu muitos artigos sobre a odontologia e sua prática a partir dos processos de observação. Nos dias de sábado eram os dias que mais trabalhava, pois os sertanejos e serranos que vinham a feira aproveitavam para ir ao dentista. Deste grupo de clientes a principal tarefa eram as extrações. Fez estudo de observação e comprovou que nos serranos a incidência de caries e perda de dentes era maior que nos sertanejos. Buscava água das comunidades serranas e mandava a laboratórios em Fortaleza para exame e descobriu que a água de determinadas localidades da serra da Ibiapaba era desprovida de cálcio, elemento fundamental para a saúde da dentição.
Existe um caso de uma cliente muito curioso. Uma mulher de uns 22 anos, serrana, branca, loura. Veio em um sábado “arrancar” uns dentes. Claro que ele perguntava, no caso de mulheres, a última vez que ficou “incomodada”. Ela disse o dia. Ele fez o procedimento de extração de dois dentes que estavam em estado lastimável. Ela voltou a feira. Era vendedora de ovos e galinhas. No meio da tarde volta a casa, com uma hemorragia muito grande. Papai ficou “aperreado”, chamou o Dr. Thomas. Fazem-se exames clínicos, olham e o Dr. Thomas diz: “Solon, ela esta grávida”. Outro profissional arguto e de grande experiência no exame clínico. E ele havia aplicado anestesia em uma grávida... Nervosismo, tensão, medo. Sabe-se lá o pavor sentido naquele momento. Não deixou a mulher sair de casa, mandou um portador chamar algum conhecido da mulher. A mulher ficou em casa, nas dependências para visitas. Estava com três meses de gravidez. A primeira providência dos dois, sanar a hemorragia que só veio sanar uns três dias. Remédio? Sumo do caule da bananeira em forma de tampões. Conseguiu.
O Dr. Thomas fez todo o pré-natal desta senhora, sem cobrar nada, outro abnegado da área de saúde e que muito fez pelo Ipu. Ela permaneceu em nossa casa até nascer o bebe, feito o parto pelo Dr. Thomas. Surpresa. Eram dois meninos, gêmeos, univitelinos. Ficou todo o resguardo em casa também. Ai voltou para a serra, com os filhos com mais de mês. O marido a substitui durante todo este tempo na venda dos ovos na feira de sábado. A partir dai todos os sábados ele ia levar para o papai uma sesta de ovos, sem faltar nenhum sábado, religiosamente. Mudamos para Fortaleza e ele ficou deixando os ovos na casa da Joaninha, até Joaninha mudar-se de Ipu para Tianguá. Até hoje Joaninha tem contato com ela na feira do sábado, em Ipu. Ela já esta bem velinha, mas continua vindo a feira todas as semanas.
Clientes, muitos. Trabalho muito. Preços? Se o cliente não pudesse pagar ele atendia assim mesmo, nunca foi focado no dinheiro e sim no fazer e fazer sempre sem saber a quem. Certa época foi criticado pela sociedade porque atendia as prostitutas da Caixa D’água e ainda por cima não cobrava daquelas que não podiam pagar. Dizia ele que era dever de profissão.
Fui menino no tempo em que as irmãs de Caridade de São Vicente de Paula usavam um chapéu de pontas e também fui aluno da Escola Sagrado Coração de Jesus. O medo das freiras e principalmente da Madre Superiora era grande. Elas educavam pela obediência, respeito e submissão. Mas a vontade de saber o tinha debaixo daquele chapéu era grande. Papai atendia a todas elas sem cobrar nada assim como aos velhinhos da Vila de Santa Luiza de Marilak. O pagamento era um bilhete da irmã Superiora e tudo estava resolvido. Já maior, chegavam as freiras. Elas iam todas juntas ao consultório. Papai fechava o consultório somente para atender as freiras e eu vi o que havia abaixo daqueles chapéus... ahahah. Subia ao quarto da ponta do sobrado e da janela lá de cima dava para ver a meia janela do consultório. Elas tinham que tirar o chapéu para o atendimento. Pasmem! Algumas, as mais velhas tinham a cabeça raspada, as mais jovens cabelinhos curtos. Eram normais... ahahahahah.
Irmãs de Caridade, anos 50.
Fonte: http://dacadeirinhadearruar.blogspot.com.br/2012/03/depois-de-o-odio-paixao.html
Histórias que guardo na memória e que são pedaços para as contribuições odontológicas para a área de saúde em Ipu. Segue abaixo uma lista de clientes de Antônio Solon, em um recorte histórico de 1932 a 1943. Veja quem você conhece ou ouviu falar desta lista.
CLIENTES DE ANTÔNIO SOLON DE FARIAS E SILVA - DENTISTA EM IPU DA DÉCADA DE 30 A DÉCADA DE 70. LISTA DO FINAL DA DÉCADA DE 1930 E INÍCIO DA DÉCADA DE 1940
Dados coletados dos blocos de orçamento e acompanhamento de clientes dos anos de 1937 a 1943. Os clientes nomeados com Sr. a frente, eram anotações feitas por Maria Farias Sales e Silva, esposa e assistente de Antônio Solon por toda a vida. As anotações eram feitas por ele e também pela assistente. Do bloco constavam: o nome do cliente, o período de atendimento, o diagnóstico, os serviços prestados com respectivos valores. Para esta lista interessou exclusivamente o nome do cliente e os que não eram residentes em Ipu, a localidade de residência.
01) D. Maria Corrêa
02) Sr. Zeca Soares
03) Ozório Martins (D. Mariinha, D. Zenaide)
04) José Vitaliano
05) Mestre Henrique (Carpinteiro) julho de 1943
06) Zerefino de Castro (Santo Izidro)
07) Murilo Mota Dias (18/02/1939)
08) Raimundo da Tubiba (Agosto - 7 - 1943)
09) Gonçalo de Souza Lima (24/08/1943)
10) Mauro Mota
11) Milton Aragão
12) José Paulino
13) José Osmar (14/02/1939)
14) Maria Cecy
15) José Martins (1/1/1937)
16) Adalberto Aragão (10/05/1937)
17) Edmundo Saboya (Junho de 1937)
18) Edgar Correia (D. Mimosa, Ivan, Thomas, D. Odete, Darcy)
19) José Lourenço (14/02/1939)
20) Neusa Soares
21) Raimunda Nonato Perez
22) Alderico Thaumaturgo (Pires Ferreira)
23) Manuel Assis de Araújo (Rosely, Luis Assis, D. Maria, D. Maura)
24) João Araújo
25) Pureza Araújo
26) Caboclinho Mourão
27) Mocinha Canabrava (Toinha Canabrava, Fair Canabrava)
28) Albertino Souza
29) José Bessa (03/05/1939)
30) Pedro Raymundo d’Oliveira (Pires Ferreira)
31) Dr. Edgar Miranda
32) Prazeres Dias
33) D. Mathildes Dias, Almir Dias
34) Chico Soares (Pires Ferreira)
35) Manuel Thaumaturgo (Pires Ferreira)
36) Gutemberg (Barrinha)
37) Zeca Theófilo (Ipueirinhas)
38) D. Iza Thaumaturgo
39) Doralice Barrozo (Carnahubal)
40) Zeca Thaumaturgo (Zezita, Maria do Carmo)
41) Miguel Teixeira (Curupaty)
42) Manoel Gregório (Várzea)
43) Gerardo Mattos
44) D. Estellita Pinto
45) Francisca Rodrigues
46) Francisca Palhano
47) Raimundinha Rocha (22/12/1939)
48) Gerardo e Maria Ribeiro
49) Maria Salomé (Pereiros)
50) Waldemar Feitosa (D. Olindina - 07/06/1939)
51) Maristella Pessoa
52) Francisco Aragão (Tabelião)
53) Maria Lima
54) Raymundo Pereira de Paiva (24/10/1938)
55) Maria Neuzinha Peres
56) Luzia Mendes
57) Elita Ximenes de Lima
58) Otília Quixadá (7/12/1938)
59) Antonieta Quixadá
60) Francisca Martins
61) Lauro Saboya
62) Antônio Cícero e Silva (D. Anísia Aragão e Sinhá) - 02/01/1940
63) Francisquinho Dorotheu
64) Tenente Clóvis Pires
65) D. Cyra Pinho Timbó (07/06/1939)
66) Victoria Pinho
67) Maria Socorro Timbó
68) Nainha Magalhães Canabrava (30/10/1938)
69) Antônio Martins
70) Chicuta Martins
71) Alzira Bispo
72) Myrian e Hosana Camello (14/02/1939)
73) Zulene e Antônio Camello (12/06/1939)
74) Francisco Lopes
75) Laura Paiva (28/01/1939)
76) Antonieta Marinho
77) Terezinha Martins
78) D. Maria Corrêa (03/03/1940)
79) Dr. Felix Aragão
80) Cel. Auton Aragão
81) Aureliano Carvalho
82) Raymundo Soares (Santa Cruz - 1939)
83) Francisco Soares (Santa Cruz)
84) Marietta Gentil
85) Totô Furtado (Santa Cruz)
86) Sinhazinha Thaumaturgo
87) João Thaumaturgo Neto
88) Alzira Procópio
89) Dr. Evangelista d’Oliveira (D. Maria do Carmo Timbó)
90) Sr. Pedro Tavares (Tabelião - 14/03/1939)
91) Itamar e Edvar Timbó
92) D. Naty Martins
93) Carlos Elpídio Pereira (Ubajara)
94) Gerson Assis (Ipueiras)
95) Antônio Martins França (29/04/1939)
96) Dionísio Freitas
97) Nenen Paulino Melo (1939)
98) Maria Helena Teodoro (Santa Cruz)
99) João Batista Marques (Pires Ferreira)
100) Raymunda Gomes (Presídio)
101) Miguel Camelo
102) Antônio de Souza (Ipueiras - 1939)
103) Domingos Patriolino (Ibiapina)
104) Zeferino de Castro (1939)
105) Nenen Andrade Feitosa (Ipuzinho)
106) Joaquim Camelo Sobrinho (Ingazeira)
107) Cândida Barreto (Santa Cruz)
108) D. Biby Gomes
109) Manoel Costa Martins
110) Pedro Melo (1939)
111) Janjão Campos (Maria Gessy)
112) Francisco das Chagas Paz (José Paz)
113) Luiz Xerez
114) Cel. Anastácio Melo
115) José Procópio
116) Carlos Lobo
117) Luis Primo de Freitas (Pires Ferreira)
118) Cel. Gonçalo Soares
119) Antônio Araújo (Várzea)
120) Maria Dália Soares (1940)
121) Maria de Lourdes Coelho
122) Aracy C. Mesquita
123) Zeca Theofilo (Ipueirinhas)
124) Monsenhor Gonçalo de Oliveira Lima (1940 e 1942)
125) D. Joaquina Lima
126) Sr. Zeca Soares
127) D. Maria de Lourdes Vasconcelos (Acaraú)
128) D. Constança Jehovah Pessoa (Acaraú)
129) D. Amélia Soares
130) Pita Melo (1941)
131) Mestre José Batista (Barbeiro)
132) Luiz Gonzaga de Oliveira (Santa Cruz)
133) Quininha Perez (1941)
134) D. Iracema Bessa
135) Cecy Martins
136) Olegario Agapito (Pires Ferreira)
137) Raymundo Damásio (1941)
138) Gerardo Aragão
139) D. Carminda Ferreira (Pires Ferreira)
140) Sr. Francisco Mororó
141) Felix Mororó
142) José Soares Filho
143) João Pereira Martins
144) Cel. Francisco Soares
145) Vicente Rocha
146) Abdoral Siqueira
147) Nelson Martins (1940)
148) D. Mundica Magalhães
149) Ester Gomes
150) D. Ana Torres Freitas
151) Quindon Soares
152) Alderico Taumaturgo
153) Francisco Soares (Pires Ferreira)