Rachel de Queiroz
Fortaleza, 17 nov 1910 - Rio de Janeiro, 4 nov 2003
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Estilo e gênero:
A própria Rachel afirmava ser mais jornalista que escritora. Sua literatura é marcada de forma radical, pela realidade. Sua escrita substantiva evita o sentimentalismo.
Principais obras:
Romances:
. O Quinze, 1930;
. João Miguel, 1932;
. As Três Marias, 1939;
. Dora, Doralina, 1975;
. Memorial de Maria Moura, 1992.
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Rachel de Queiroz passou a infância em Quixadá, Ceará. Seus relatos guardam uma visão dolorosa da realidade nordestina. O primeiro romance, o Quinze, foi inspirado pela seca de 1915. Participou da fundação do Partido Comunista cearense, cuja direção vetou a publicação de seu segundo livro, João Miguel. Mas Rachel rompeu com os comunistas e publicou a obra. Aproximou-se de Graciliano Ramos, Jorge de Lima e José Lins do Rego. Mudou-se para o Rio de Janeiro, porém continuou a frequentar a fazenda “Não Me Deixes”, em Quixadá. Para Rachel, a realidade era mais importante que a ficção. Ela se consagrou, na década de 1990, com uma adaptação do Memorial de Maria Moura para a TV. Também se destacou como autora de crônicas e foi a primeira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras.