Crônicas

Titular da Cadeira nº 12

Jesus  Salvador

 

Temos o hábito de achar, sempre, que o passado foi melhor que o presente.  Que aqueles que fizeram parte de um momento da história serão eternamente insubstituíveis.  Refiro-me, principalmente, aos  artistas plásticos, políticos, escritores e músicos.  Achamos, por exemplo, que nunca haverá outro Leonardo Da Vinci, Van Gogh, Rui Barbosa, Machado de Assis ou um Mozart.

 Engana-se quem assim pensa.  A verdade é que existe certa afabilidade de nossa parte para com aqueles que já partiram. Inclusive é  necessário que o presente se torne passado para valorizar aqueles que fazem história no presente.

ROBERTO CARLOS BRAGA com mais de 120 milhões de discos  vendidos no mundo inteiro e, há mais de cinqüenta anos fazendo sucesso no Brasil, será, ao partir, ainda mais reconhecido e idolatrado em razão da beleza de suas composições. Estará, certamente, na galeria dos grandes astros da nossa música popular.

A música “Jesus Salvador” tem uma letra tão profunda que sugiro ajoelhar-se, abaixar a cabeça e ouvi-la como oração.

Abilio, 8 out 2010.

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